Barcelona vence Benfica por uma (Catal)Unha Negr
S. L. Benfica 0 – F-C. Barcelona 1
S. L. Benfica – F.C. Barcelona – 1º Mão no Estádio da Luz – 20 horas, 5-3-2025 – Liga dos Campeões – Oitavos de Final
Temperatura em Lisboa: 15 graus.
Assistência: 62300 espetadores
Entrada para aquecimento: 19h12 entrada Szczesn, 19h14 entrada de Trubin, Samuel Soares e André Gomes que aquecem numa baliza lateral. 19h22 entrada dos jogadores do Benfica. 19h25 entra o Barcelona. Aguia Vitória voa entre os adeptos e aterra 19h48 para gáudio do público da luz.
Arbitro: Felix Zwayer (Alemanha). O juiz alemão de 43 anos, internacional desde 2012, foi nomeado pela UEFA para o jogo da 1.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Equipas: On(ze) vs Off
Onze do Benfica: Trubin; Tomás Araújo, António Silva, Otamendi e Carreras; Leandro Barreiro, Aursnes e Kökçü; Aktürkoglu, Schjelderup e Pavlidis.
Suplentes: Samuel Soares, Arthur Cabral, Andrea Belotti, Prestianni, Dahl, Nuno Félix, Leandro Santos, Hugo Félix, Bajrami, João Rego, Renato Sanches e Diogo Prioste.
Onze do Barcelona: Szczesny; Koundé, Iñigo Martínez, Cubarsí e Baldé; Frenkie De Jong, Pedri e Dani Olmo; Raphinha, Lamine Yamal e Lewandowski.
Suplentes: Iñaki Peña, Kochen, Ronald Araújo, Ferran Torres, Ansu Fati, Pablo Torre, Fermín López, Casadó, Pau Victor, Eric García, Héctor Fort e Gerard Martín.
Relvado em excelentes condições – 20 valores.
O Benfica perdeu o jogo e perdeu uma oportunidade para golear o Barcelona em pleno estádio da luz. Quando uma equipa respeita a outra em demasia, o processo pode funcionar, mas a confiança dos jogadores na hora de rematar à baliza torna-se menos eficaz. Dos muitos remates, a maior parte foram passes para o guardião do Barcelona. Quando no 1º minuto o turco Akturkoglu rematou cruzado para defesa monumental de Szczesny, estava aí traçada uma história que viria repetir-se vezes sem conta. O Benfica poderia estar a noite toda e não iria marcar no jogo de hoje. Os encarnados se têm marcado no minuto inicial, teríamos um jogo diferente. Respeitar sim, mas em demasia não parece ser uma boa tática para o jogo. Percebia-se que o Benfica podia marcar a qualquer momento, com o Barcelona a equilibrar e a ter uma dupla oportunidade por Lewandowski para defesa magistral de Trubin. Estavam abertas as regras para um grande jogo.
Expulsão de Cubrazi e Explosão de Tochas
Primeiro a expulsão de Cubarzi aos 21’ a derrubar Pavlidis, que arrancou sem medo pela defesa blaugrana só foi parado pelo central espanhol em cima da linha de grande área. Pensou- se ser penalty, mas a falta foi cometida fora da área. Kokçu atirou por cima no livre direto. Este Barcelona viu-se grego para marcar Pavlidis.
Ao minuto 33 surge algo que desconcentrou a equipa do Benfica e os adeptos da luz. No melhor momento encarnado, tochas foram atiradas para o relvado por parte da claque encarnada No Name Boys, que atirou o jogo para uma coisa esquisita que demorou a recuperar. Num bom momento do Benfica, o jogo perdeu brilho e emoção. Comemorar os 33 anos da claque, nascida a 4 de março de 1992, não foi boa ideia, em vez de aplausos, ouviram-se assobios à claque, o festejo poderia e deveria ser outro.
Barcelona defende com o Autocarro Linha 6
O colosso Barcelona quando é preciso também defende com o autocarro. Em alguns momentos, via-se claramente uma linha de 6 jogadores do Barça, depois 5. Era hora de cerrar fileiras. E, foi aqui que o Benfica devia ter matado o jogo.
Intervalo na Luz: 0-0
Momento do Jogo – 61’
António Silva assiste e Raphinha marca. O central encarnado num gesto inusitado e infantil assiste o brasileiro, que perante tal oferta não se fez rogado, evitou Carreras, correu em direção à área, onde Otamendi tentou o inevitável e chutou para a direita (esquerda de Trubin), que não fez mais do que olhar para a bola entrar na sua baliza. Se havia alguém que não merecia sofrer este golo, era o ucraniano. O jovem central encarnado não aprende com os erros, tem feito algumas fífias destas na liga, não poderia tê-lo feito neste jogo.
Arbitro: Felix Zwayer (Alemanha). O alemão de 43 anos esteve bem nos lances capitais. Expulsão justa de Cubarzi quando Pavlidis se isolava. Marcou perto do fim um penalty sobre Belotti, mas o fiscal de linha anulou a intenção do alemão. Permitiu muito anti-jogo dos espanhóis, em particular do guarda-redes. Uma arbitragem difícil, mas “Felix”. 16 Valores.
Melhor em Campo: Pavlidis. O avançado grego deixou os espanhóis em pânico, quando se isolou e só foi derrubado por Cubarzi á entrada da área. O Benfica não aproveitou esta dádiva do avançado encarnado. Falhou alguns lances, mérito para Szczesny. É um jogador com confiança, mas na hora de marcar, viu-se grego. 15 valores.
Bruno Laje – O treinador encarnado perdeu uma oportunidade única de vergar um gigante europeu. A sua equipa vulgarizou os homens da Catalunha, mas faltou eficácia. O problema de ser eficaz, podem ser 2 coisas, ou falta de confiança ou respeitar em demasia um adversário que foi demasiadas vezes às cordas. Após os 21´Bruno Laje tinha tido para ganhar o jogo. Verdade, que sem Di Maria, Bruma, Manu e principalmente o carregador de piano Florentino, o jogo tornou-se mais complexo de preparar. Perdeu-se em elogios à equipa adversária, em vez de acabar com o jogo. Pode ser um dos melhores do mundo, mas falta-lhe a confiança e perder o medo de ganhar em jogos desta natureza. 14 valores.
Hansi Flick– Ganhou o jogo. Não sabe como, com esta oferta encarnada. Após a expulsão, o Barça chegou à baliza de Trubin com perigo no golo de Raphinha. 15 Valores.
(Br)Uno Laje, Benfica Unido em Barcelona
Terça-feira, a equipa portuguesa tem uma palavra a dizer, se (Br)Uno Laje perceber que pode ganhar o jogo. Respeito sim, mas não em demasia. Será um jogo complicado, mas este Benfica em nada é inferior a este Barcelona. Caso para dizer, este Barcelona vence Benfica por uma (Catal)Unha Negra.
RMO
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