A Teoria de Darwin resolve uma espécie de jogo nos Barreiros

O melhor marcador do campeonato português decidiu aos dois minutos um jogo fazendo ferver o caldeirão dos barreiros. Darwin pôs em prática a sua teoria e resolveu na primeira jogada do encontro. O avançado do Benfica com uma evolução meteórica que já se percebia que iria acontecer nesta liga, o número nove encarnado decidiu e vincou de uma maneira natural que quer ser o melhor artilheiro da liga. O Darwinismo aconteceu no caldeirão dos Barreiros que ferveu ao minuto 2. Com uma equipa reforçada com um jovem talento, o jogador da equipa B, Sandro Cruz que correu todo o flanco esquerdo cumprindo o seu papel através de uma boa exibição. Viria a sair no decorrer da segunda parte com uma grande ovação da claque encarnada. Um dia para não mais esquecer. A frase de Lao-Tsé definie bem este momento “grandes realizações são possíveis quando se dá atenção aos pequenos começos”.

No final da primeira parte, Cláudio Winck foi expulso após uma entrada perigosa precisamente sobre Sandro Cruz. O árbitro Hélder Malheiro perto do lance mostrou vermelho direto.

O Benfica que até aí estava a ser melhor, dominou toda a segunda parte havendo aqui e ali uns lances esporádicos em que a equipa do Funchal tentava chegar à baliza do Benfica. Mas sem sucesso. A equipa da luz estava dominadora no jogo.

O positivo deste desafio foi o público. Os adeptos do Benfica e do Marítimo fizerem a festa, lançaram foguetes imaginários, apanharam as canas, foi um final de dia extraordinário. Pode mesmo dizer-se que foi um bailinho da Madeira, como deveria ser em todos os estádios de futebol. O desporto é isto. Joga-se, perde-se ou ganha-se, mas no fim tem de existir fair play. Como defendia Mahatma Gandhi “a alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita”.

O fenómeno decidiu. Está decidido. Darwin aos 2 minutos sentenciou a partida, logo a evolução do jogo termina neste golo, numa “espécie” de jogo controlado pelo Benfica.

RMO